Pneumonia Infantil –
conheça os principais cuidados
Para a curar, é essencial aplicar o tratamento já nas
primeiras 48h após os primeiros sintomas
Por Dra. Priscila Zanotti Stagliorio
No texto de hoje falo sobre a pneumonia infantil, outra
doença viral que compromete o trato respiratório e deixa a criança apática, com
falta de apetite, dificuldade em respirar e, nós, os pais de cabelo em pé. Realmente
é um tema que preocupa e merece atenção. Vou explicar quais são os principais
sintomas, como identificar e falar sobre os cuidados essenciais para evitar ou
tratar o problema.
O que é Pneumonia:
A pneumonia é uma doença de cunho inflamatório que pode ser
originada de bactérias, vírus, fungos e ou parasitas no pulmão e afeta os
alvéolos (sacos de ar microscópicos). Temos milhões de alvéolos no pulmão, que
compõem as estruturas estéreis, livres de quaisquer microrganismos causadores
de doenças. Seus principais agentes de contágio são os Streptococcus
pneumoniae, Pseudomonas aeruginosa, Klebsiella pneumoniae, Staphylococcus
aureus, microplasma, clamídia e Hemophilus.
Contágio:
Diferente de gripes, resfriados e outras infecções
respiratórias, a pneumonia não é transmitida de pessoa para pessoa. Acontece
por diversos fatores ligados ao indivíduo como, por exemplo, baixa imunidade,
doenças crônicas, acamados e ou hospitalizados por longos períodos, sequelas de
doenças como tuberculose, bronquiectasias e fibrose cística. Existe também o
risco de pneumonia por aspiração, quando a criança aspira o próprio vômito
permitindo a entrada de líquidos e bactérias no pulmão. Isso pode ocorrer com
bebês que ainda não sabem tossir, engolir a saliva ou expelir secreções, com
crianças acamadas e inconscientes. Em geral, uma pessoa doente com pneumonia
não precisa ficar isolada de outras saudáveis.
Sintomas:
Os sintomas podem ser confundidos com outras doenças do trato
respiratório como, por exemplo, gripes e resfriados, e, nas crianças, quando
não tratadas adequadamente pode deixar sequelas e ou mesmo levar ao óbito.
Entre os desconfortos comuns os pacientes apresentam quadros de febre alta
(acima de 38,5º), dificuldade em respirar, falta de ar, confusão mental,
mal-estar, dor no peito, tosse e secreção purulenta (esverdeada), falta de
apetite e procrastinação (sem vontade de brincar e ou fazer outras atividades).
Em média os sintomas de pneumonia se apresentam em até 72 horas, caracterizando
o quadro e a necessidade de intervenção medicamentosa.
Faixa etária mais suscetível:
Crianças menores de cinco anos são
as mais propensas e sensíveis para desenvolver quadros de pneumonia, mas a
enfermidade pode ocorrer em diferentes faixas etárias.
Diagnóstico:
O diagnóstico pode ser realizado por
meio de exame físico e observação dos sintomas (tosse, chiado, secreção e
febre). Há casos de necessidade de exames específicos como de sangue e análise
do muco. Somente o médico será capaz de identificar as causas e o melhor
tratamento para quadros de pneumonia, assim como a conduta de exames,
procedimentos e até internações.
Tratamento:
Somente o médico pediatra é capaz de garantir o melhor
tratamento para a criança com sintomas de qualquer doença. Nunca automedique
seu filho, pois pode causar problemas de saúde, além de contribuir para
possíveis surgimentos de superbactérias (àquelas que são resistentes aos medicamentos).
Em geral, o tratamento se dá no ambiente familiar, sem a necessidade de
internações (somente para casos mais graves associados com outras
enfermidades). Lembre-se: siga corretamente as orientações do pediatra e nunca
finalize o tratamento antes da data prevista e recomendada pelo médico.
Dicas:
- Mantenha uma alimentação saudável e dê preferência para
alimentos orgânicos e não industrializados.
- Ofereça muita água e hidrate a criança ao longo do dia.
- Ao primeiro sinal de doença respiratória, fale com o
pediatra de costume e ou, em emergências, procure o pronto atendimento infantil
para o diagnóstico correto da criança.
- Mantenha repouso a criança e evite manda-la para escola
quando doente.
- Ao tomar banho, evite correntes de ar que podem ocasionar
“choque térmico”, assim como use roupas apropriadas com o clima de cada
estação.
- Nunca automedique a criança, isso pode colocar a vida dela
em risco e favorecer o aparecimento de superbactérias.
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Sobre Dra.
Priscila Zanotti Stagliorio
É
médica pediatra há mais de dez anos, atua na zona norte de São Paulo, em
consultório particular, no Pronto Socorro do Hospital São Camilo – unidade
Santana, e na rede Dr. Consulta – unidades Tucuruvi e Santana. Em seu currículo
possui diversas participações em congressos, cursos de especialização e
atuações em prontos socorros, clinicas e ambulatórios médicos da grande São
Paulo – Capital. Oferece curso personalizado para gestantes e mamães com
recém-nascidos, com o objetivo de ajudá-las na mais importante missão de suas
vidas: ser mãe. Para solicitar informações sobre os cursos escreva para: priscilazs@yahoo.com.br / dicasdepediatraemae@gmail.com
/ contato@jcgcomunicacao.com - coloque no assunto a informação que deseja saber
e ou solicitar. O consultório está localizado na Av. Leôncio de Magalhães, 395,
Santana- SP / 11- 2977-8697.
Colaboração textual:
Agência Informação Escrita / Agência JCG
Comunicação e MKT
Jornalista Carina Gonçalves
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